Além de ressaltar os progressos na asistência social no decorrer dos anos, como a criação da Política Nacional de Assistência Social (Pnas) e a instituição do Sistema Único de Assistência Social (Suas), o presidente do Cnas, Edivaldo Ramos, apontou a necessidade de discutir sobre representatividade nos espaços voltados à assistência social.
Para a superintendente de Assistência Social e integrante do Ceas, Ângela Gonçalves, a representatividade na assistência sSocial tem de ser ideológica, para que haja a mudança dos paradigmas conservadores, sobretudo na mídia. “É preciso que as ações e avanços sejam mais divulgadas pelos veículos de comunicação, que devem dar voz aos que estão à margem da sociedade, como a população em situação de rua”.
Programação
Além da abertura, a programação do primeiro dia de atividades teve um painel, com o tema do evento, além da mesa redonda ‘O real: a identidade e a representação dos segmentos construindo (ou não) a representatividade’, seguida de debate.
Na terça (18), serão realizadas cinco oficinas, que vão tratar, entre outros assuntos, dos mecanismos e modelos de mobilização para a participação de usuários, o controle social no Programa Bolsa Família e emendas parlamentares no âmbito da assistência social. Na quarta, haverá a 228ª reunião ordinária do Cnas durante todo o dia.