Entre as fanfarras que participam das comemorações na capital, está a Fandic, da Escola Estadual General Dionísio Cerqueira, no bairro de Santa Cruz, que desfila pela primeira vez. O grupo, formado por aproximadamente 40 estudantes, vai apresentar repertório que inclui canções do pop internacional, axé e dobrados. Para o regente da fanfarra, professor Balduíno Fernandes da Silva, além da participação no momento histórico, esta é uma oportunidade de promover interação. “A ocasião é importante porque os meninos vão conhecer novas pessoas e lugares de Salvador”.
Jéssica Lima da Fonseca, estudante do curso técnico em logística, do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão de Negócios e Turismo Luiz Navarro de Brito, está ansiosa para participar das comemorações. “A data é histórica, e, com o desfile, eu me considero uma personagem que faz parte da história do Brasil. Por isso estou ensaiando muito”.
Desde 2007, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia busca alternativas e implementa ações com vistas a acompanhar o trabalho pedagógico das fanfarras escolares, bem como apoiar na manutenção dos instrumentos musicais, reconhecendo que as fanfarras despertam o olhar e a sensibilidade para o trabalho participativo e em grupo.
