Como ampliar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas da Bahia no cenário internacional? Investir no desenvolvimento de cadeias produtivas de excelência, atrair investimentos complementares e trabalhar com uma visão de curto, dentro de uma perspectiva de longo prazo, foi a resposta do secretário estadual do Planejamento, José Sergio Gabrielli, durante o seminário Internacionalização: o Caminho para o Aumento da Competitividade Empresarial, realizado quarta-feira (28), no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).
O evento, que também contou com a presença dos secretários estaduais James Correia (Indústria, Comércio e Mineração) e Fernando Schmidt (Relações Internacionais e Agenda Bahia), teve o objetivo de oferecer informações e orientação para as empresas baianas, com foco nas ações de apoio e facilitação à sua inserção no mercado internacional.
De acordo com Gabrielli, a competitividade empresarial possui duas dimensões, sendo uma global, que envolve questões como política de câmbio, sistema tributário e infraestrutura logística, ou seja, elementos que estão além das empresas, e outra relacionada à excelência dos nichos e cadeias produtivas. “Temos que identificar nichos para que sejamos competitivos e trabalhar nas diversas dimensões das cadeias produtivas, inclusive na atração de investimentos complementares, a fim de aumentar a competitividade”.
O secretário destacou ainda que há uma tendência de falar da competitividade empresarial apenas na ótica da exportação, “mas ao abordar a competitividade sob o olhar da atração de investimentos ampliam-se simultaneamente a competitividade dos setores internamente e o número de empregos dentro do país”.