A apresentação das propostas e recomendações para o aperfeiçoamento da articulação das políticas públicas e atores sociais encerra, hoje (9), a partir das 10h, o II Fórum de Desenvolvimento Territorial, realizado desde terça-feira (6), no Blue Tree Premium Hotel, no Rio Vermelho. O evento, que contou com a apresentação de experiências brasileiras e de países como Portugal, Espanha, França e México, prestou, ontem (8), homenagem in memorian ao economista Vítor Athayde Filho, assassinado em julho de 2006, em Salvador.
Vitor era um dos entusiastas do trabalho em defesa da agricultura familiar, mas não conseguiu ver a implementação dos territórios de identidade como instrumento de planejamento público. Os participantes também tiveram acesso ao livro que o economista lançou, em setembro deste ano, intitulado “Agricultura familiar e desenvolvimento territorial: Um olhar da Bahia sobre o meio rural”.

Experiências

O fórum começou com a apresentação de seis experiências territoriais, cobrindo todas as regiões do país, a partir da visão dos movimentos sociais que atuam nos territórios. A participação baiana ficou por conta da exposição de Mário Augusto de Almeida Neto, conhecido como “Jacó”, representante do Território de Irecê.
Ele explicou que a noção de territorialidade surgiu no estado em 2003 e tinha, a princípio, os sindicatos como principais atores da sociedade civil. Desde o final de 2006, durante os trabalho de transição do Governo do Estado, esse modelo foi adotado como unidade de planejamento, ampliando as discussões para várias áreas. “A Bahia está vivendo um momento de amplo diálogo entre a sociedade civil e o governo do estado”, enfatizou.