O Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM) realizarão uma série de ações conjuntas de fomento na área de geociências, como pesquisas, exposição científica, cooperação no campo de ensino e preservação dos acervos geológico e mineralógico pertencentes ao Museu Geológico da Bahia (MGB) e ao próprio instituto. A montagem da exposição avançada caberá ao MGB e contemplará os principais recursos minerais baianos.
O convênio foi assinado ontem (30) à tarde pelo secretário da Indústria, Comércio e Mineração, Rafael Amoedo, e pelo reitor da UFBA, Naomar de Almeida Filho, dentro da programação comemorativa pela passagem do Dia do Geólogo e dos 50 anos do ensino da Geologia no País, no qual a Bahia é pioneira, pois a Escola de Geologia baiana foi a primeira do Brasil, criada em 1957 pelo então reitor Edgard Santos.
Em seu pronunciamento, Amoedo destacou a importância do geólogo como guardião da riqueza do nosso subsolo e disse acreditar na mineração como uma das atividades capazes de promover a integração econômica entre as regiões leste e oeste da Bahia, hoje completamente dissociadas. Segundo ele, a extração mineral e seu beneficiamento poderão oferecer a demanda necessária para garantir o retorno de investimentos a serem feitos na modernização dos portos baianos, hoje estrangulados.
Para o reitor Naomar, o convênio revela o reconhecimento do Governo do Estado em relação à universidade como fonte de pesquisa e cooperação no que ela tem de mais nobre. Segundo ele, as ações conjuntas reunirão recursos pedagógicos, científicos, humanos e tecnológicos cujo exemplo deve inspirar outras instituições a firmarem acordos semelhantes em prol da divulgação da ciência e dos conhecimentos acadêmicos.