Acompanhado de vários secretários, entre eles os da Cultura, Márcio Meireles, e do Turismo, Domingos Leonelli, o governador Jaques Wagner e a ministra do Turismo, Marta Suplicy, estão neste momento assinando convênios que irão possibilitar a realização de obras de recuperação de sete imóveis no Centro Histórico de Salvador. A solenidade acontece no Palácio Rio Branco, na Praça Municipal, um dos imóveis alvos dos convênios.
Além dele, as igrejas do Rosário dos Pretos, Boqueirão e do Pilar, o Oratório da Cruz do Pascoal, a Casa das Sete Mortes e o cemitério do Pilar estão incluídos entre os imóveis históricos que serão restaurados com recursos do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur/Ne II)
Enquanto no interior do Palácio Rio Branco Wagner e Marta Suplicy participam dos atos oficiais, na região da Praça Municipal baianos e turistas reconhecem a importância da iniciativa que busca recuperar o patrimônio histórico da Bahia.
É com o dinheiro que ganham vendendo souvenirs que Anderson Santos da Cruz e Ricardo Santana sustentam a família. Eles estão comemorando a ação dos governos federal e estadual que visam a realização de obras em imóveis do Centro Histórico. “Se o turista gosta do que vê, ele volta e isso é bom para nós”, observou Anderson, vendendor ambulante. Para ele, as construções antigas e os monumentos históricos que necessitam de mais investimentos.
Ricardo diz que somente na Associação dos Vendedores Ambulantes da Praça Municipal estão cadastrados 15 vendedores, mas em todo o Centro Históricos muito mais pessoas sobrevivem da atividade.
O turista holandês Jacobus Straathof trouxe a mulher e os três filhos para conhecer a Bahia. Ele disse ficar satisfeito em saber que os governos estão preocupados em preservar o patrimônio histórico de Salvador. “É importante preservar as diferentes regiões do Brasil. A Bahia é ímpar, muito diferente do Rio de Janeiro, São Paulo e Foz do Iguaçu. Para ele, investimentos dessa natureza resultam em retorno certo com a atração de mais turistas.