Com a modalidade de skate street confirmada nos Jogos Olímpicos de 2020, os olhos se voltam para o universo do skate, mais precisamente para o município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), que sedia, entre 23 e 25 de agosto, o Campeonato Brasileiro da modalidade, promovido pela plataforma Skate Total Urbe (STU). A competição, que tem apoio do Governo da Bahia, soma pontos para o ranking nacional com vistas aos Jogos de Tóquio.
No local, o público que for acompanhar as manobras radicais na pista de skate do município também irá conhecer um pouco sobre a cultura da modalidade e do hip hop com shows, oficinas de grafite e apresentações culturais.
Uma das atletas mais badaladas da atualidade no cenário nacional, a maranhense Rayssa Leal, conhecida como ‘Fadinha’, de 11 anos, é presença confirmada na competição. Além dela, o paulista campeão mundial de street skate, Kelvin Hoefler, promete muitas manobras. Ao todo, cerca de 150 atletas da elite do skate nacional, nas categorias feminina e masculina, devem participar das provas.
O apoio do Governo do Estado se dá por meio do Programa Estadual de Incentivo ao Esporte Amador Olímpico e Paralímpico (FazAtleta), em parceria com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e Superintendência dos Desportos (Sudesb).
(Foto: Mateus Pereira/GOVBA)
Para o titular da Setre, Davidson Magalhães, "o incentivo ao esporte é uma prioridade do Governo do Estado, da iniciação esportiva ao alto rendimento, que conta com o apoio e patrocínio de atletas e eventos, como o Campeonato Brasileiro de Street Skate".
Para o presidente da Federação de Skate do Estado da Bahia (Feseb), Jefferson Albuquerque, a realização da etapa em Lauro de Freitas será uma grande oportunidade para o público conhecer os maiores nomes brasileiros do novo esporte olímpico. “O Brasil tem alcançado conquistas importantes no skate, que já é um esporte consolidado aqui há muito tempo”, afirma.
O skate street, ou skate de rua, é a modalidade com o maior número de participantes no Brasil e no mundo. Nela, o skatista usa a arquitetura urbana para praticar suas manobras: escadas, corrimãos, bancos, hidrantes ou muros.
Fonte: Ascom/Sudesb
