
O objetivo do projeto é reunir e difundir material sobre o trabalho das baianas de acarajé. A roda de conversas com baianas de acarajé, pesquisadores e historiadores pretende levar informações à população baiana, estudiosos da história da Bahia e ao público interessado em conhecer sobre a cultura do estado.
Durante a atividade os pesquisadores Florismar Menezes Borges, Vagner José Rocha Santos e Jaime Sodré realizam palestra sobre tabuleiro da baiana e a cultura regional em um espaço de troca de saberes. Completando a roda de diálogos, as baianas de acarajé Dulce Mary e Tânia Nery, contam suas histórias de vida e trabalho.
O e-book sobre o ofício das baianas de acarajé contém depoimentos das baianas sobre o modo de fazer e os significados culturais envolvidos no trabalho, além de trazer textos de pesquisadores, uma reportagem assinada pela escritora Meire Oliveira e uma entrevista com a presidente do conselho executivo da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos e Similares (Abam), Rita Maria Ventura dos Santos.
O e-book estará disponível no website do projeto, desenvolvido dentro da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé para tratar do ofício das baianas ou de assuntos correlatos. O site, que também será lançado durante o evento, trará o espaço institucional da Abam e o link para o Oyá Digital – uma plataforma online que mapeia as baianas de acarajé no Brasil e no mundo -, além de mais de 60 textos, entre artigos, teses e dissertações, letras de cancioneiros brasileiros sobre o carajé e as baianas, e links para gravações disponíveis na rede. O projeto tem o apoio e parceria da Abam, do Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, proponentes da inscrição do ofício no Livro dos Saberes.
Fonte: Ascom/Fundação Pedro Calmon (FPC)