
Segundo o superintendente da Bahiatursa, Diogo Medrado, o Muncab, que ocupa o prédio do antigo Tesouro, é de grande importância para o turismo por sua representatividade voltada à manutenção da identidade cultural da Bahia. “Os visitantes ficam maravilhados com as tradições, os costumes e o acervo cultural do local”.
Ele enfatiza que recentemente a Bahiatursa realizou uma palestra sobre o turismo étnico-afro, como parte das comemorações do Mês da Consciência Negra. O objetivo é fomentar iniciativas para o desenvolvimento do segmento na Bahia. “O patrocínio ao projeto Novembro Negro no Muncab alia-se a essa iniciativa como uma forma de manter sempre presentes nossas heranças e referências, que devem ser apresentadas e exaltadas perante os turistas do mundo todo”.
As exposições colaboram para a construção de um lastro cultural africano na Bahia e no Brasil. Códice Brasil África é o nome da mostra do artista plástico baiano J. Cunha, que apresenta quatro instalações – Códice, Piracema, Orábulos e Futbólia. A segunda exposição, Oyá Balé Contra as Intolerâncias, realizada pela entidade cultural Cortejo Afro, reverencia a participação de mulheres negras na Revolta dos Búzios e nas lutas diárias. A terceira – ‘Arte e História da Cultura Afro Brasileira’ -, reúne cerca de 260 peças adquiridas pelo Muncab para compor o seu acervo inicial.
Fonte: Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa)