As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), da Secretaria do Planejamento (Seplan), em parceria com o Dieese, Seade e Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador (RMS) chegou ao menor patamar no ano, ao passar de 17,1% da População Economicamente Ativa (PEA) para os atuais 16,9%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto permaneceu estável em 12,5% e a de desemprego oculto diminuiu de 4,6% para 4,4%.

Em novembro, o contingente de desempregados foi estimado em 317 mil pessoas, 5 mil a menos que no mês anterior. Esse resultado deveu-se à relativa estabilidade da PEA (-4 mil), uma vez que o contingente de ocupados pouco variou (+1 mil). No mês em análise, a taxa de participação passou de 59,8% para 59,6%. Já o contingente de ocupados ficou relativamente estável (+0,1%), passando de 1.559 mil para 1.560 mil pessoas.

De acordo com os principais setores de atividade econômica analisados, houve crescimento no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (4 mil ou 1,3%) e na construção (2 mil ou 1,4%), manteve-se relativamente estável no setor de serviços (+1 mil ou 0,1%) e reduziu na indústria de transformação (2 mil ou 1,5%).

Segundo o tipo de inserção ocupacional, o contingente de trabalhadores assalariados pouco variou em relação ao mês anterior (-1 mil ou -0,1%). O número de ocupados apresentou ligeira redução no setor privado (4 mil ou 0,4%) e aumentou no setor público (3 mil ou 2,1%).

No setor privado, verificou-se relativa estabilidade no contingente de trabalhadores com carteira assinada (-1 mil ou -0,1%) e redução para aqueles sem carteira assinada (3 mil ou 2,4%). Registrou-se decréscimo no número de trabalhadores autônomos (4 mil ou 1,2%) e domésticos (2 mil ou 1,6%) e crescimento no agregado outras posições ocupacionais, que inclui os empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, entre outros (8 mil ou 13,6%).

No mês de outubro, o rendimento médio real teve variação positiva entre os ocupados (1,8%) e manteve-se relativamente estável entre os assalariados (+0,1%). Seus valores passaram a equivaler a R$ 1.156 e R$ 1.237, respectivamente.

Comportamento em 12 meses

Em relação a novembro de 2012, a taxa de desemprego total passou de 17,2% para os atuais 16,9% da PEA. O decréscimo da taxa de desemprego total deveu-se exclusivamente à redução da taxa de desemprego oculto, que passou de 5,5% para 4,4%, já que a de desemprego aberto elevou-se no período, passando de 11,7% para 12,5%.

No mesmo período, o contingente de desempregados diminuiu em 8 mil pessoas, devido à saída de 10 mil do mercado de trabalho e à relativa estabilidade do contingente de ocupados (-2 mil). A taxa de participação diminuiu de 61% para os atuais 59,6%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados manteve-se relativamente estável (-0,1%), passando de 1.562 mil pessoas para 1.560 mil. Entre os principais setores de atividade econômica analisados, o nível ocupacional aumentou no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (19 mil ou 6,4%), na indústria de transformação (3 mil ou 2,3%) e na construção (2 mil ou 1,4%). Houve decréscimo apenas no setor de serviços (26 mil ou 2,7%).

Segundo a posição na ocupação, no último ano, o emprego assalariado teve decréscimo (-6 mil ou -0,6%), por causa da elevação no contingente do setor privado (10 mil ou 1,1%), porque no setor público houve redução (18 mil ou 10,8%). No setor privado, registrou-se aumento no número de assalariados com carteira de trabalho assinada (24 mil ou 3,2%) e decréscimo daqueles sem carteira assinada (-14 mil ou -10,4%).

Houve aumento no contingente do agregado outras posições ocupacionais, que incluem empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (8 mil ou 13,6%), e redução no número de trabalhadores domésticos (4 mil ou 3,1%), e manteve-se estável o número de autônomos. Na comparação com outubro de 2012, o rendimento médio real aumentou para os ocupados (3,9%) e para os assalariados (1,6%).

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Infográfico/GOVBA